Igreja Luterana na Jordânia e Terra Santa adota política de justiça e gênero da FLM

27/02/2015

Beit Jala - Em 27 de fevereiro de 2015, uma sexta-feira, o Sínodo da Igreja Evangélica Luterana na Jordânia e na Terra Santa (ELCJHL, na sigla em inglês) votou a adoção de uma Constituição para seu Tribunal Eclesiástico - um tribunal que recebeu autoridade para interferir em questões de família*, a partir de 1º de janeiro de 2015, pelo presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas - com base na igualdade de gênero. A Constituição aprovada pelo Sínodo aceitou a igualdade na vida familiar, inclusive a igualdade de herança entre membros masculinos e femininos da família. As constituições em vigor para os Tribunais Eclesiásticos muitas vezes dão às mulheres 1/8 da herança dos homens. Por meio do bom trabalho feito pela Secretaria para as Mulheres e de toda a ELCJHL em relação às questões que dizem respeito às mulheres e à igualdade de gênero, a Igreja Luterana adotou a política de justiça de gênero - sendo a única Constituição desse tipo no Oriente Médio.

Além de conceder igualdade entre homens e mulheres no Tribunal Eclesiástico, a votação também alocou uma série de assentos para mulheres e jovens tanto no Sínodo quanto no Concílio da Igreja.

• Esclarecimento: no Brasil, a concessão de autoridade para interferir em questões de família a uma Igreja pelo presidente do Estado seria uma violação do preceito constitucional da separação de Igreja e Estado.
 

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Um cristão não pode ser ofendido a tal ponto que não possa mais perdoar.
Martim Lutero
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